São Paulo, sábado, 23 de julho de 1994
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Copa traz decepção aos hotéis dos EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O sucesso da Copa dos EUA em matéria de público –houve cerca de 1 milhão a mais de espectadores em estádios, em comparação com a Copa 90– não se refletiu em boa ocupação dos hotéis.
Muitos hoteleiros se desapontaram com o movimento relativamente baixo de turistas estrangeiros. Chegaram 300 mil turistas, bem abaixo das hordas de gastadores que se esperava.
"É um evento monstro", comemora Michel Collins, vice-presidente sênior do Los Angeles Visitors and Convention Bureau, organismo que congrega os hotéis do sul da Califórnia.
Só nessa região, foram reservadas 150 mil noites de hotéis –número insuficiente para satisfazer uma indústria que esperava o dobro.
Os organizadores divulgaram um estudo em janeiro de 93 avaliando que US$ 2,8 bilhões seriam movimentados nas nove cidades-sede –outros US$ 1,2 bilhão viriam de viagens aéreas e outros negócios não ligados diretamente a uma sede.
Houve quem apostasse em subprodutos da festa e também se decepcionasse. "Febre da Copa? Eu não chamaria nem de resfriado da Copa", ironiza Bud Konheim, executivo de uma confecção em Nova York.
A empresa criou uma gravata de seda – vendida a US$ 65– com motivos da Copa do Mundo, em edição limitada.
As vendas beiraram o zero. Deve ser por isso que "gravata" e "empate", em inglês, usam a mesma palavra –tie.

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