São Paulo, sábado, 23 de julho de 1994
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Anunciantes apostam na televisão e vencem

DO "LOS ANGELES TIMES"

Se a Copa trouxe prejuízo para hotéis e fábricas de gravatas, outros comerciantes –especialmente aqueles que trabalham com produtos mais baratos– se deram bem.
A W.H. Smith, que trabalha com presentes em aeroportos e hotéis em todo o país, teve US$ 3 milhões de lucro durante a Copa –"cerca de três vezes o total do Super Bowl (o principal torneio de futebol americano)", diz Davi Banks, vice-presidente da empresa.
Camisetas em homenagem ao time italiano causaram tamanho furor em Boston que os vendedores não conseguiam manter os estoques.
Os direitos mundiais para a transmissão da Copa totalizaram US$ 300 milhões, dos quais a parte americana ficou entre US$ 20 e US$ 25 milhões. Para os canais ABC e ESPN, que conseguiram audiências acima das expectativas com os jogos.
Alguns anunciantes relutaram em patrocinar os jogos devido a sua longa duração. Ao contrário dos eventos tradicionais da TV americana, os anunciantes colocaram seus logotipos nas bordas na tela ou no placar que aparece na tela.
Tentar avaliar o retorno de um segundo em que um anúncio apareça na tela é "uma ciência inexata", diz Mike Goff, diretor corporativo da Sprint, uma das patrocinadoras oficiais.
Mas Goff soube que teria lucro quando uma foto dramática do goleiro sueco Thomas Ravelli apareceu na primeira página do "San Francisco Chronicle", com o logotipo da Sprint, perfeitamente em foco, ao fundo. "Isso não tem preço", diz.

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