São Paulo, sábado, 23 de julho de 1994
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Bagagem não foi controlada

FERNANDO RODRIGUES
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES

A bagagem da seleção brasileira foi embarcada para o Brasil sem qualquer tipo de controle ou nota fiscal.
Jogadores, membros da comissão técnica e convidados do vôo simplesmente escreviam seus nomes nas malas e nas caixas que seria despachadas.
A Folha apurou que as bagagens começaram a ser enviadas para o aeroporto com quatro dias de antecedência à partida.
No dia 18, quando a seleção retornou, apenas dois caminhões e seis caminhoetes foram usadas para transportar bagagem a partir do hotel da seleção.
Ainda no dia 18, um terceiro caminhão foi usado. Mas veio de um destino ignorado, também levando bagagens para o vôo. Essa iformação foi apurada pela Folha junto a funcionários do aeoroporto de Los Angeles.
O avião usado foi um DC-10. A empresa proprietária do avião, a Varig, não etiquetou as bagagens. As caixas e malas foram apenas colocadas no vôo com as identificações feitas pelos passageiros.
O prefeito de Los Gatos, Randy Attaway, por exemplo, tinha seis malas apenas marcadas com seu nome escrito sobre fita crepe.

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