São Paulo, domingo, 24 de julho de 1994
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Exportadora 'transforma' três em um

TELMA FIGUEIREDO
DA REPORTAGEM LOCAL

Com um projeto de reengenharia de espaço, a Richco –uma empresa exportadora de grãos– diminuiu em mais de 20% a área ocupada por seu escritório e melhorou o fluxo de informações entre seus funcionários.
Até o final de 92, a empresa estava instalada em três andares (somando 900 m2 de área útil) em um prédio perto da av. Eng. Luís Carlos Berrini (zona sul de SP).
Hoje seu escritório fica em um único pavimento, com aproximadamente 700 m2 de área útil.
A Richco mudou-se para um edifício na av. Juscelino Kubstichek, também na zona sul. O espaço abriga o mesmo número de funcionários –cerca de 90 pessoas.
"No prédio antigo os andares eram alugados, mas de proprietários diferentes e com condições diferentes", diz Célia Torres, 37, gerente administrativa da Richco.
Segundo ela, cada pavimento foi locado em um época, conforme a necessidade de espaço em função do crescimento da empresa.
"Além da locação ser complicada, o fato de estarmos instalados em três andares também prejudicava a comunicação entre os funcionários e mesmo entre os equipamentos eletrônicos", diz Célia.
Em função da mudança de endereço e da crescente informatização, a empresa encomendou à arquiteta Silvana Mattar um projeto de racionalização de espaço e de novo layout para o escritório.
Como uma empresa de exportação, a Richco faz uso constante de computadores. "Cada profissional tem um terminal em sua mesa. Isso sem falar nos outros aparelhos da empresa", diz Célia.
Solução econômica
O fato do escritório ter ido para um único pavimento facilitou bastante a instalação de cabeamentos para toda a parafernália eletrônica.
Célia diz na mudança foi possível reaproveitar o mobiliário, por ser composto de peças modulares.
A empresa também não precisou reservar grandes áreas para arquivo, porque atualmente a maioria das informações são armazenadas em disquete.
"Basicamente só guardamos papéis referentes a documentos do departamento pessoal e a contratos de clientes", afirma Célia.
(TF)

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