São Paulo, domingo, 24 de julho de 1994
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Lei Brady é burlada nos EUA

The Wall Street Journal
De Nova York

DE NOVA YORK

Num sábado recente, cinco homens vendiam armas em uma feira livre de Roanoke, que tradicionalmente vende objetos triviais. Nenhum deles tinha licenciamento. Conduziam o negócio na base do "pagou, levou".
Já a alguma centenas de quilômetros ao norte da cidade, no mesmo sábado, dezenas de comerciantes oficialmente licenciados se reuniam em uma feira especializada.
Todos obedeciam à lei do Estado da Virgínia (Nordeste dos EUA), que exige checagem "instantânea" de antecedentes dos compradores de armas de mão.
Esta é a grande falha do controle federal das armas, que cria um fluxo regular para os criminosos do país, diz o "Wall Street", em reportagem de Erik Larson.
Exceto onde é expressamente proibido pelos Estados, qualquer um que tenha uma arma de fogo –de pistolas a rifles– pode vendê-la para quem quiser.
Segundo o "Wall Street", nem mesmo a recém-aprovada Lei Brady –que prevê cinco dias para conferência dos antecedentes do comprador– se aplica. Ela regula apenas transações de vendedores licenciados pelo governo federal.

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