São Paulo, domingo, 24 de julho de 1994
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"Pulseira funciona"; "É mais um embuste"

MARIA ESTER MARTINHO

"Pulseira funciona"
A produtora C.P. submeteu o marido E.C., 38, ao teste da pulseira na noite que se seguiu a sua festa de aniversário, há dez dias. Foi, segundo ela, o momento ideal: "Quando ele bebe, costuma roncar mais", diz. A pulseira passou no teste: segundo C.P., os pequenos choques fizeram o marido mudar de posição várias vezes durante a noite, descontinuando o ronco "pelo menos por algum tempo". O engenheiro, por sua vez, diz que seu sono foi pouco perturbado pelos choques e mudanças de posição. Também não sentiu desconforto. A Snore Control só decepcionou quando mostrou que não é capaz de captar roncos menos sonoros. "Nesse caso, a tradicional cotovelada ainda funciona melhor", diz C.P.

"É mais um embuste"
Para a advogada V.N.S., a Snore Control "é um embuste". Ela testou o produto durante várias noites na pulso do marido M.S., 57. "Depois de levar o choque, a pessoa recomeça imediatamente a roncar", diz. Segundo ela, o marido se sentiu incomodado pela pulseira e teve sono conturbado nas noites em que a usou. "Para quem usa, a pulseira é incompatível com uma noite de sono tranquilo e reparador. Para quem dorme ao lado, também não ajuda muito." Expert em técnicas de sobrevivência ao ronco do ser amado, ela diz que só os tampões de ouvido garantem paz a quem convive com o problema de perto. Leia ao lado os dez mandamentos que formulou para os muitos que vivem o mesmo drama.

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