São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 1994 |
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Debate é aberto com elogio ao Real Lula e Quércia faltam a evento no Rio FERNANDO MOLICA
Mota, o primeiro dos cinco empresários escalados para fazer perguntas aos seis candidatos presentes à sede da ACRJ, no centro da cidade, elogiou o respeito dos formuladores do Real às regras de mercado e perguntou que reformas seriam necessárias para garantir o sucesso da iniciativa. Primeiro a responder, o candidato do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, aproveitou a pergunta e procurou deixar clara sua condição de "pai do Real" -disse que sua resposta seria repetir o que tem dito sobre o plano. O plano foi criado durante a gestão de FHC no Ministério da Fazenda. Não foram ao debate os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Orestes Quércia (PMDB) e Walter Queiróz (PRN). Ao abrir o debate, Mota lamentou a ausência dos três e afirmou que a data estava marcada desde o dia 31 de maio. Apresentado pela jornalista Márcia Peltier e transmitido pela TV Manchete, o debate foiaberto às 22h33. Ao estabelecer as regras, os organizadores evitaram que houvesse um debate. O formato do programa previa uma sabatina aos candidatos por parte dos empresários. Durante o programa, os candidatos iriam responder sobre temas como inflação, dívida externa e interna, Previdência Social, função do Estado, monopólios e privatizações. Na resposta sobre o Real, o candidato do PDT, Leonel Brizola, foi o único a dizer que era contrário ao plano. Como fizera nas eleições presidenciais de 89, Brizola atribuiu a inflação aos "problemas de inserção de nossa economia no contexto internacional". Para ele, planos como o Real representam apenas "doses cavalares de analgésicos que fazem efeito durante apenas algum tempo". Texto Anterior: Lula volta a atacar plano Próximo Texto: Ausência é parte de estratégia Índice |
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