São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 1994
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Cursos de línguas ainda têm inscrições

ALESSANDRA BLANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem pretende fazer um curso de língua estrangeira ainda este ano deve se apressar. O período de matrículas se encerra na primeira semana de agosto, quando começam as aulas.
As opções não se limitam ao inglês, que têm aulas com recursos de multimídia.
Há também bons cursos de francês, alemão, espanhol, italiano e japonês em um curto espaço de tempo –média de dois anos para o curso básico– e com preços inferiores aos dos cursos de inglês.
Em todos eles, a ênfase hoje é para a conversação. Aulas de laboratório com vídeo, computador e cassetes servem de complemento.
"Sentimos a necessidade de modernizar os cursos. O aluno hoje não precisa estudar dez anos para falar inglês", disse a chefe de treinamento de professores da Cultura Inglesa, Lizika Goldchleger.
Para Lizika, a cada estágio, o aluno ganha mais competência, mas com o curso básico de um ano já é capaz de falar corretamente.
Os cursos básicos variam de seis meses a dois anos. O intermediário oferece uma "vida tranquila" no país de origem da língua estudada, mas quem quiser ainda pode fazer os cursos avançados.
Algumas escolas oferecem especialização em linguagens técnicas.
Segundo o diretor do departamento de ensino do Instituto Goethe, Gunter Kipfmller, o curso básico permite ao aluno "sobreviver" na Alemanha.
Mas a escola oferece, além dos cursos intermediários e avançados, o curso de alemão empresarial com destaque para a linguagem utilizada em economia, comércio e administração de empresas.
Um curso básico de japonês oferece ao aluno apenas conversação.
Quem quiser aprender os Kanji (ideogramas) terá que se aprofundar um pouco mais na língua. Ler e escrever de forma a viver no Japão pode levar até 11 anos.
Já o curso completo de espanhol dura apenas 9 meses na Hispânia Língua Latina.
Outros cursos, como a Aliança Francesa, oferecem além do idioma um verdadeiro aprendizado sobre costumes e história da França ainda no curso básico.
"Os interesados podem aprender não só o idioma, mas a geografia, os costumes e o jeito de viver dos franceses", disse a diretora da Aliança Jardins, Lígia Zogbi.

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