São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 1994
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Final da Copa dos EUA acirra a rivalidade

SÉRGIO KRASELIS; RICARDO SETYON
DO ENVIADO ESPECIAL A TURIM

Os jogadores da seleção brasileira sentiram ontem os efeitos da conquista do tetracampeonato de futebol na Copa dos EUA.
Um jornalista local comparou o capitão Carlão a Romário e o italiano Gardini a Roberto Baggio.
Carlão limitou-se a sorrir. Gardini disse que gostaria de fazer pelo vôlei o que Baggio fez pelo futebol, ou seja, levar a Itália à final.
Carlão, um dos jogadores que atuavam na Itália, disse que seus adversários procuraram minimizar o título do Brasil.
"Todos vieram me dizer que tivemos sorte. Respondi apenas que, pela campanha, o Brasil não só exibiu mais jogo como a Itália atuou na retranca. Não se pode chamar isso de sorte", afirma.
Ele deve entrar hoje na quadra ao lado de Giovane, Tande, Maurício, Paulão e Gílson (este último só na hipótese de Negrão não melhorar da tendinite que voltou a incomodar seu ombro direito).
"Não podemos entrar na quadra pensando na Copa. Devemos atuar com rigor contra o Brasil e sem medo", afirma Gravina. Para o jogador, a preocupação do time está centrada no ataque brasileiro.
Ainda triste pela derrota na Copa, o jogador Dino Baggio disse que "todos têm que apoiar esta Itália que lutará por um importante título no vôlei. Talvez seja preciso um apoio maior do que aquele que nós tivemos nos EUA".
Outro jogador da equipe vice-campeã no futebol, o líbero Franco Baresi, disse que "pelo mesno esse time de vôlei do Brasil não tem Romário e Bebeto. A Itália tem tudo para ganhar".

Colaborou RICARDO SETYON, de Roma

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