São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994
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Bebê não resiste e morre na UTI

MARCELO GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

Kelmy Etelvina Coelho Martins chegou morta no Hospital Tide Setúbal, em São Miguel Paulista (zona leste de São Paulo).
Embora o coração da mãe não estivesse mais batendo, os médicos do pronto-socorro verificaram que o coração da criança estava batendo dentro do útero de Kelmy.
O corpo da mãe foi levado para o setor de emergências do hospital e os médicos realizaram uma cesariana (operação em que a criança é retirada do útero através de um corte no abdômen da mulher).
Só então os médicos constataram que a mão direita do bebê havia sido atingida pela mesma bala que havia sido disparada por um dos ladrões na barriga de Kelmy.
Os médicos cuidaram do ferimento da menina, que ficou na UTI do hospital.
Por volta das 14h30, ela teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Os médicos não souberam determinar o motivo da parada, mas descartaram a possibilidade de ela estar relacionada com o ferimento da bala.
Segundo o hospital, são pequenas as chances de sobrevivência de um bebê prematuro no início do sétimo mês de gestação.
O corpo da menina foi levado para o Serviço de Verificação de Óbito, que determinará a causa da morte.
(MG)

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