São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994 |
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Sindicalistas vão discutir programas de qualidade total a partir de agosto
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
No dia 1º de agosto terá início em São Paulo um programa inédito no país, que visa discutir a questão com os outros principais envolvidos: os trabalhadores. "Os programas de qualidade tem trazido mudanças radicais nas relações de trabalho. Os líderes sindicais têm de estar capacitados a entendê-las", afirmou o Paulo de Tarso Gaeta Paixão, presidente do Dieese, que coordena o evento. Segundo ele, a qualidade total é uma "onda que está pegando forte no Brasil" e os sindicalistas têm de se preparar. Serão realizadas até, segundo afirma ele, visitas à empresas. "Embora muitos empresários ainda neguem isso, não há programa de qualidade total que funcione sem a participação dos empresários", afirma Suzana Sochaczewski, coordenadora de projetos e pesquisas do Dieese. O "Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores Sindicais em Qualidade e Produtividade" terá a duração de cinco meses e pretende formar cem pessoas, entre dirigentes sindicais indicados pela CUT, CGT, Contec e Força Sindical e técnicos do Dieese. Ele faz parte do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Governo Federal e foi idealizado pela Comissão de Valorização do Trabalho e Emprego, coordenada pelo Dieese da qual participam também a CNI e o Senai. "Os empresários estão bastante felizes com a iniciativa", diz Suzana. O programa, no total, terá um custo de US$ 340 mil, dos quais US$ 300 mil serão financiados pelo CNPQ e Finap, do Ministério da Ciência e Tecnologia. O restante será pago pelos próprios sindicalistas. Texto Anterior: Empresas voltam a dar férias coletivas Próximo Texto: Villares assina acordo com a Schindler Índice |
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