São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994 |
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Brasil atrai investimento externo
MARISTELA MAFEI
Atualmente os Estados Unidos contam com massa de investimentos da ordem de US$ 500 bilhões. Desse total, 7% estão aplicados fora do país. Nas previsões de Maughan, esse percentual irá crescer para 12% nos próximos três anos, dirigindo-se o acréscimo para economias emergentes como a da China e, num futuro próximo, e a do Brasil. Somente a China canalizou investimentos de US$ 50 bilhões em 93, afirmou. Ele acredita em potencial semelhante para o Brasil. Para Maughan, a iniciativa privada no Brasil tornou-se competitiva e com produtos de qualidade aceitos internacionalmente. Esse "atrativo", como afirmou, é irreversível. Para o executivo do Salomon Brothers, a economia brasileira está "fadada" ao crescimento. Esse quadro deverá sustentar a entrada de investimentos no país independente de quem vier a ser o próximo presidente da República. "O Brasil passou a barreira do perigo de opções políticas", afirmou. O Salomon Brothers é um dos maiores bancos de investimentos do mundo, com ativos (total de recursos aplicados) próximos a US$ 180 bilhões. Deryck esteve no Brasil em visita a empresários e banqueiros, devido à recente união do Salomon Brothers com a Distribuidora Patrimônio, dando origem ao Banco Patrimônio de Investimento. Ele acha que investimentos externos não ocasionam inflação, desde que os recursos sejam canalizados para atividades produtivas. "O dinheiro vai estar lastreado em dólar que efetivamente entrou no país, a ser utilizado no crescimento das empresas", disse. Texto Anterior: Wal-Mart inaugura loja em junho de 95 Próximo Texto: Sinal vermelho; Ajuste instantâneo; Data venia; Causa própria; Casa de ferreiro; Quatro rodas; Aumento real; Nova direção; No martelo; Novo parque; Serviço adiado; Outras águas Índice |
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