São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994 |
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Teixeira confirma telefonema a Hargreaves
FRANCISCO SANTOS
Segundo ele, o chefe do Gabinete Civil respondeu que já sabia do problema e que o governo estava buscando uma solução. Segundo Teixeira, a CBF nunca pretendeu que as bagagens fossem liberadas sem revista. Em uma entrevista tensa, junto com os jogadores Romário e Dunga e com o técnico Carlos Alberto Parreira, Ricardo Teixeira sustentou que a seleção queria apenas que as bagagens fossem liberadas. Teixeira disse não ter entendido por que o problema da bagagem foi deixado para o Rio, quando o avião já havia ficado por muito tempo em Recife e Brasília. Ricardo Teixeira disse que as pessoas que estavam no avião fretado pela CBF sem serem membros da delegação já forneceram à Receita Federal a relação dos bens que trouxeram dos EUA e se colocaram à disposição para vistorias e pagamentos necessários. Segundo Teixeira, havia 99 pessoas, a maioria da seleção ou parentes dos membros da delegação. O jogador Romário disse que a delegação, incluindo jogadores e dirigentes, também está disposta a pagar qualquer taxa. Ele e Dunga reclamaram do que consideram uma tentativa de desmerecer a conquista do tetracampeonato. Romário responsabilizou o ex-secretário da Receita, Osiris Lopes Filho, pelo caso. "Esse senhor está querendo aparecer mais que o normal. Ele não foi tetra, não jogou em lugar nenhum. Os heróis somos nós", disse Romário. Ricardo Teixeira disse que a CBF não vai fornecer a relação dos seus convidados porque é "uma entidade privada" que só deve satisfações ao seu "conselho fiscal" e aos seus filiados. Texto Anterior: Empresa Kalunga move queixa contra a Folha Próximo Texto: Festa reúne poucos jogadores Índice |
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