São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994 |
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São-paulinos aprovam jogar com líbero
MÁRIO MOREIRA
Na partida de domingo passado contra o Palmeiras, pelas oitavas-de-final da Taça Libertadores, a função foi exercida pelo zagueiro Válber. O treinador Telê Santana o escolheu por ser um jogador com boa noção de cobertura e técnica apurada –característica importante quando o líbero sai com a bola para o ataque. "Com o Válber sempre na sobra, eu e o Gilmar marcamos os dois atacantes adversários e ficamos tranquilos em relação à cobertura", disse o zagueiro Júnior Baiano. "E quando um de nós vai ao ataque, o Axel (volante) preenche a posição. O esquema está funcionando muito bem", completou Júnior. Para seu companheiro de zaga, Gilmar, o segredo do bom funcionamento do sistema é o tempo que o São Paulo passou treinando para se adaptar a ele. "Esperamos agora adquirir ritmo de jogo dentro desse esquema para melhorar ainda mais", afirmou Gilmar. A nova formação da equipe com o líbero agradou também ao lateral-esquerdo André. "Quando vou ao ataque, o Gilmar cobre a minha posição e o Válber cobre o Gilmar. Se a gente treinar bastante, dificilmente o São Paulo vai tomar gol", disse. No jogo de domingo, entretanto, além de usar o posicinamento de sua defesa, o São Paulo também abusou das faltas para impedir a progressão do adversário. Segundo o Datafolha, a equipe de Telê Santana cometeu 37 infrações na partida, contra 23 dos palmeirenses. O volante Axel foi quem mais fez faltas do time são-paulino: sete. O atacante Muller fez seis e os laterais Vítor e André, e também o atacante Euller, cometeram cinco cada um. O técnico do São Paulo, porém, não considerou seu time violento. Para Telê Santana, muitas das faltas apontadas pelo juiz goiano Antônio Pereira da Silva contra sua equipe não existiram. * Colaborou a Redação Texto Anterior: Ainda falta um goleador ao São Paulo Próximo Texto: Alemão chega na segunda-feira Índice |
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