São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994 |
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'A vitória é uma ilusão'
RODRIGO BERTOLOTTO
Acosta, 50, chileno de origem uruguaia, dirige a equipe há três anos. Ex-jogador do Peñarol, Acosta se transferiu ao futebol do Chile, onde virou técnico. Para ele, jogar contra o São Paulo é "uma grande honra". Folha - O que você espera de seu adversário? Acosta - Lamentavelmente, coube à nossa equipe enfrentar nesta fase o São Paulo. É um time constante, que não se perde em campo. Telê Santana tem sob seu comando grandes jogadores. Folha - Como será enfrentar jogadores que acabaram de vencer a Copa? Acosta -Tantos os jogadores que foram aos EUA como os que não foram estão vivendo um momento único. Essa empolgação será muito perigosa para nós. Folha - Você arriscaria uma placar para a partida de hoje? Acosta -Vamos entrar em campo com a ilusão da vitória. Se vencermos, será pela diferença de um gol. Folha - O Unión Española enfrenta uma crise financeira? Acosta - Tivemos que vender jogadores (como o atacante Carreño), sem perspectiva de reforço. É a forma de sanear as contas do clube. Folha - Qual é a diferença entre o Cruzeiro (eliminado pelo Unión na fase anterior) e o São Paulo? Acosta - O São Paulo tem muitos valores individuais, o que não vi no Cruzeiro. Fizemos uma boa partida aqui, no Chile, vencendo por 1 a 0. Depois fomos a Belo Horizonte e não demos espaço ao Cruzeiro, empatando o jogo. Esperamos repetir esse feito. Texto Anterior: Alemão chega na segunda-feira Próximo Texto: Meia quer mudar imagem do futebol chileno Índice |
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