São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994 |
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Meia quer mudar imagem do futebol chileno
RODRIGO BERTOLOTTO
Segundo o jogador, a encenação do goleiro Rojas no jogo pelas eliminatórias para a Copa da Itália e a posterior punição do Chile ainda prejudicam o futebol do país. "Aquilo não podia ter acontecido". Sierra, em entrevista à Folha, disse que o Chile tem atualmente jogadores de bom nível. Sierra, 25, está quase vendido ao futebol italiano. O único detalhe que está impedindo sua transferência para o Bari é que a equipe italiana quer registrá-lo como jogador da Comunidade Européia –para ficar fora da quota de estrangeiros. Sierra tem cidadania chilena e espanhola. A equipe do Unión –que tem o uniforme igual ao da seleção da Espanha (calção azul e camiseta vermelha)– assistiu, ao vivo, pela TV, à vitória de domingo do São Paulo por 2 a 1 sobre o Palmeiras. Sierra acreditava que enfrentaria o Palmeiras nesta fase. "O São Paulo fez um jogo inteligente. Foi rápido no contra-ataque e não deixou o Palmeiras criar". O meia quer repetir hoje sua atuação contra o Brasil, na Copa América do ano passado, quando fez o primeiro gol na vitória chilena por 3 a 2. Para ele, o caminho para derrotar o São Paulo é a criatividade. "Força física não dá vitória a nenhuma equipe. Só a inteligência dos jogadores transforma uma jogada em gol", afirma Sierra. As frequentes mudanças no ataque são o principal problema do time. Carreño foi vendido ao futebol mexicano, Montezino está contundido e o uruguaio Morales está suspenso por ter sido expulso no jogo com o Cruzeiro. (RB) Texto Anterior: 'A vitória é uma ilusão' Próximo Texto: Empresa Kalunga move queixa contra a Folha Índice |
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