São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994
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Astros do grupo vêm de fora

ANA FRANCISCA PONZIO
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DE NOVA YORK

Os atuais "superstars" do American Ballet Theatre não são americanos. Alessandra Ferri, que atuou com Mikhail Baryshnikov no filme "Dancers", de Herbert Ross, é italiana e ainda dança como convidada do Teatro La Scala de Milão, cidade onde nasceu.
Julio Bocca é argentino e Nina Ananiashvili vem da Georgia, Rússia. "Mas, isso é a dança americana", diz Anna Kisselgoff, crítica de dança do jornal "The New York Times".
"Nos Estados Unidos, a dança sempre congregou gente do mundo todo, e isso significa abertura artística", defende Anna, que não mediu elogios à última temporada do American Ballet Theatre no Metropolitan Opera House.
Assim como os demais bailarinos do ABT, Ferri, Bocca e Ananiashvili apostam em Kevin McKenzie que, como eles, viveu o dia-a-dia do elenco.
"Minha familiaridade com o grupo me ajudou a ganhar a confiança dos bailarinos e acho que essa foi uma de minhas maiores conquistas até agora", comenta McKenzie.
Tão envolvido quanto McKenzie na Recuperação do ABT, o diretor executivo Gary Dunning abandonou um cargo promissor e estável no Houston Ballet para resolver os problemas do grupo nova-iorquino.
"Eu não podia imaginar o ABT fora de cena. Minha primeira decisão foi abolir os riscos. Reduzimos o "staff" e eliminamos muitas performances. Mas, o mais importante foi mantido", afirma Dunning.
(AFP)

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