São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 1994 |
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Micros 386 e 486 'encostam' nos XT e 286
DA REDAÇÃO Chips 386 e 486 somados equipam 48% dos PCs usados em empresas, segundo pesquisa da FGV. Os XT e 286 respondem por 52% do total (veja quadro ao lado).Segundo Fernando Meirelles, coordenador da pesquisa, os chips de menor capacidade devem perder terreno com velocidade. Ele estima que apenas 19% dos PCs usados em empresas serão 286 ou XT ano que vem. Até lá, 2,5 milhões de PCs deverão estar em uso no Brasil. Os 486 (31%) e 386 (35%) serão maioria. Pentium e outros processadores devem crescer muito, passando do 1% indicado no levantamento de 94 (dados obtidos entre novembro de 93 e fevereiro de 94) para 15% no de 95. Projetando para julho deste ano os dados obtidos na pesquisa, Meirelles afirma que os 386 (com 37%) e 486 (18%) passaram à frente dos XT (33%) e 286 (10%). Segundo Meirelles, dos 500 mil microcomputadores vendidos no Brasil ano passado, 460 mil (92%) foram PCs. Em 93, os PCs eram 73% dos microcomputadores em uso no Brasil. O total de micros nas médias e pequenas empresas brasileiras cresceu em média 28% ao ano entre 89 e 93, segundo o levantamento da FGV. Para 94, a previsão de Meirelles é de crescimento de 22%. A evolução do mercado de PCs no Brasil começa a acompanhar o perfil do mercado internacional, explica o professor, graças à abertura da reserva de mercado, ao lançamento de software e à evolução da tecnologia. Por enquanto, a média de uso de XT está muito acima da média mundial –em torno de 20%, segundo Meirelles. O índice brasileiro ficaria pior se fossem consideradas as empresas de pequeno porte. Meirelles calcula defasagem de dois a três anos em relação à média mundial para o mercado brasileiro total. A pesquisa mostra ainda que os micros estão presentes em maior número (53%) nas empresas que os terminais sem função de processamento ("burros"). Software Também há diferenças entre os números relativos a programas no Brasil e nos EUA. Exemplo é a liderança do "Word" no mercado brasileiro, com o "WordStar" em segundo. Os norte-americanos usam mais o "WordPerfect". Texto Anterior: Atlas tem nova versão Próximo Texto: Setor tem mais investimentos Índice |
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