São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 1994 |
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Moeda confunde moradores
TALES FARIA
Francisca Santos, balconista do Autoposto Avenida, é um exemplo. "Quanto é uma cerveja?" pergunta o freguês. E ela responde: "Um real, ou três cruzeiros". "E a Coca-Cola?", segue indagando o freguês. "Só sei na moeda antiga, quinhentos", responde a balconista. Perguntado sobre quanto custou para mandar pintar o meio-fio das calçadas, responde: "cem reais, 100 mil cruzeiros reais, não sei. Já estou enrolado de tanto lidar com essas duas coisas." O mesmo problema é enfrentado por seu maior opositor na cidade, o candidato do PSC a deputado estadual, Ricardo Archer. Máquina de calcular na mão, Archer se embaralhava com os cálculos, ao tentar saber quanto deveria pagar a um auxiliar, que cobrou "R$ 20, mais CR$ 15 mil" pela pintura de faixas de campanha. "Isso está uma confusão na cidade", afirma o deputado. Texto Anterior: "Bita" é o favorito de Sarney Próximo Texto: Agenda nova Índice |
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