São Paulo, domingo, 31 de julho de 1994 |
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Lojas de periferia puxam vendas nos supermercados em julho
MARISTELA MAFEI
A maior venda de alimentos fez os supermercados venderem até 10% mais, comparado com igual período de 93, informa Arthur Sendas, presidente da rede Sendas. Nas lojas de bairros com menor poder aquisitivo, cervejas e refrigerantes registraram maior saída, depois dos alimentos. O movimento foi maior a partir do dia 15, quando os preços começaram a cair. Prevaleceu a avaliação de quem apostou que preços estáveis iriam preservar mais o poder de compra dos salários baixos. Em 27 lojas da Grande São Paulo, parte delas em bairros de baixo poder aquisitivo, José Fernandes, presidente da rede Barateiro, constatou que o consumidor parcelou suas compras. Em junho, os supermercados diminuíram os estoques; em julho, parcelaram as compras. Isso aqueceu a demanda junto às indústrias. Na última sexta-feira, os diretores de vendas de três grandes indústrias de alimentos e uma de higiene e limpeza disseram que tinham cumprido a previsão feita no início do mês. Com 45 lojas, Arthur Sendas, acha que as vendas do setor deverão ser 10% maiores em 94. Omar Assaf, vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), diz que as vendas, em julho, estão "discretamente" acima do volume obtido em junho. Motivo: julho teve três dias úteis a mais. Texto Anterior: Governo vai assumir dívidas da Embraer Índice |
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