São Paulo, domingo, 31 de julho de 1994 |
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Comerciante não tem autorização
LUIZ MALAVOLTA
"Ele poderia até existir, mas não opera legalmente, pois precisa ter autorização do Banco Central", afirmou Kaimoti. Para o delegado, este tipo de venda é considerada "captação de poupança", que requer regulamentação oficial. "O empresário poderia requerer a autorização junto ao Banco Central para exercer essa atividade. Acredito que não teria problemas, apesar do bem em questão ser uma arma de fogo", disse. Kaimoti declarou que, por se tratar de uma atividade informal, o "consórcio de armas" pode representar um risco muito grande para quem compra. "Se os consórcios legalizados já estão tendo problemas, esses informais podem dar ainda mais prejuízos aos consorciados", disse o delegado da Receita. Kaimoti não descartou a possibilidade de mandar fiscalizar esse tipo de atividade. O bispo diocesano de Bauru, dom Aloysio Leal Penna, 61, disse que é contra a existência desse tipo de "consórcio". "Não se deve facilitar o acesso da população civil às armas. A questão da segurança pública deve ser cuidada pela polícia", disse o bispo Penna. (LM) Texto Anterior: Preço de material aumenta até 71% Próximo Texto: Tatuagem faz jovem andar 15 km de joelhos Índice |
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