São Paulo, domingo, 31 de julho de 1994 |
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Avalie o bônus e a franquia Acionar o seguro de seu carro sempre que o valor do conserto supera o da franquia pode não ser boa opção. É que, usando o seguro, perde-se o direito ou reduz-se o percentual do bônus, aquele desconto dado aos bons motoristas. Sempre que houver uma batida, o ideal é o proprietário pegar o orçamento da oficina e consultar o corretor, aconselha Daniel de Souza, da Danseg. Ele pode avaliar melhor a relação franquia/bônus. O desconto (bônus) dado na renovação do seguro varia de 10% a 30% do prêmio anual (valor que o segurado paga). Para um Gol CL 94, por exemplo, segurado em R$ 13.000, o prêmio pode ser de R$ 1.227,20 e a franquia de R$ 500. Na primeira renovação sem ocorrência de sinistro, o bônus é de 10% e o prêmio cai para R$ 1.104,48. A partir daí, o bônus sobe até 30% (ver tabela). Quando o conserto supera a franquia em mais de 20% costuma-se acionar a seguradora, mesmo porque pode haver um segundo sinistro e o valor das franquias varia conforme a marca e modelo do carro. Mas cada caso é um caso. Suponha que, no caso do Gol CL, o segurado esteja na primeira apólice, podendo ter desconto de 10% na renovação. O desconto equivaleria a R$ 122,72 (diferença de R$ 1.227,20 para R$ 1.104,48). Num conserto orçado em R$ 600, o segurado arcaria com a franquia de R$ 500 e a seguradora com mais R$ 100. Mas o segurado não teria levado vantagem porque, na hora de renovar, ficaria sem o desconto e pagaria os R$ 122,72 a mais no prêmio. Além disso, conserto coberto por seguro envolve burocracia. Na segunda renovação sem sinistro, o bônus já seria de 15% e a economia, de R$ 184,08. Este seria o valor a ser comparado com a diferença entre custo e franquia. O corretor Daniel de Souza lembra que, para cada sinistro, o bônus desce dois ou três níveis. Exemplo: quem tem 30% pode voltar para 20% ou 15%. Texto Anterior: Conheça os outros benefícios Próximo Texto: Data-base dá no mínimo 6% Índice |
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