São Paulo, segunda-feira, 1 de agosto de 1994
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Requião, ACM e Fogaça lideram com folga

DA REPORTAGEM LOCAL

Roberto Requião (PMDB-PR), Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Fogaça (PMDB-RS) são os candidatos ao Senado com maior vantagem sobre os segundos colocados em seus Estados.
Requião lidera no Paraná com 58%, 32 pontos percentuais à frente do segundo colocado. Na Bahia, ACM, com 59%, tem vantagem de 25 pontos percentuais, número também obtido pelo gaúcho José Fogaça, com 46%.
Neste ano serão eleitos dois senadores por Estado. A pesquisa Datafolha indica que a eleição para as duas vagas estaria definida em quatro Estados (SC, BA, PE e CE) e no Distrito Federal.
Em Pernambuco, o candidato Carlos Wilson (PSDB) seria eleito com 19%, ao lado de Roberto Freire (PPS), com 38%. Mas não alcançaria votação muito superior à de Maurílio Ferreira Lima (PSDB) -12%- e João Coelho (PMDB) -11%.
Mauro Benevides (PMDB) e Lúcio Alcântara (PDT) receberiam 37% e 32% dos votos, respectivamente. Sete pontos percentuais abaixo de Alcântara está Cid Carvalho, que passou de 20% para 24% das intenções de voto.
Na Bahia, ao lado de ACM, Waldir Pires (PSDB), 34%, seria eleito com tranquilidade.
A liderança dos dois primeiros colocados na pesquisa também está consolidada em Santa Catarina: Vilson Kleinubing (PFL) obteve 49% das intenções de voto e, Casildo Maldaner (PMDB), 31%.
A situação se repete no DF. Márcia Kubitschek (PP) lidera com 36%, seguida de perto por Lauro Campos (PT), que obteve a menção de 35% dos pesquisados.
Ambos têm mais que o dobro dos índices de José Roberto Arruda (PP) e Sigmaringa Seixas (PSDB), empatados em 17%.
Em quatro Estados a disputa pela segunda vaga está indefinida: Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
Nestes Estados, há dois candidatos tecnicamente empatados atrás dos líderes das pesquisas.
No Paraná de Requião, a segunda vaga seria disputada de forma acirrada pelos candidatos Osmar Dias (PP) e Tony Garcia (PRN), que obtiveram 25% e 26% das intenções de voto, respectivamente.
A segunda vaga no Rio Grande do Sul, onde lidera Fogaça, está entre Aldo Pinto (PDT), 19%, e César Schirmer (PMDB), 21%.
No Rio, Benedita da Silva (PT) garantiria sua eleição com 34%. Atrás dela estão Nelson Carneiro (PP), com 24%, e Arthur da Távola (PSDB), com 23%.
No Mato Grosso do Sul, o tucano Lúdio Coelho obteria 45% dos votos se a eleição fosse hoje. Entre o segundo e o terceiro colocado, há diferença de três pontos percentuais. Rachid Saldanha Derzi (PP) tem 25% e Ary Rigo (PTB), 22%.
Em Minas Gerais, a situação é atípica. Quatro candidatos disputam as duas vagas com intenções de voto semelhantes. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Francelino Pereira (PFL) subiu sete pontos em relação à última pesquisa e lidera com 19%. Em seguida, estão Virgílio Guimarães (PT), com 18%, Sérgio Ferrara (PDT), que obteve 15%, e Tarcísio Delgado (PMDB), com 14%.

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