São Paulo, segunda-feira, 1 de agosto de 1994
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Escolas recebem 8,5 mi na volta às aulas

DA REPORTAGEM LOCAL E

Cerca de 8,5 milhões de alunos da rede estadual e particular devem voltar às aulas hoje em todo o Estado de São Paulo. O trânsito e a poluição da cidade devem piorar.
Na capital, eles vão se somar aos 855 mil alunos das 715 escolas da rede municipal de ensino que voltaram no último dia 25.
A rede estadual é a que concentra o maior número de estudantes. São 6.713 escolas, onde estudam 6,5 milhões de alunos.
Os dois milhões de alunos das escolas particulares de São Paulo também voltam às aulas hoje.
Poluição
A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) informou que o aumento do número de carros nas ruas e a falta de chuvas vai piorar a qualidade do ar na cidade, ruim desde a semana passada.
A meteorologia prevê para hoje falta de chuvas e de ventos, o que impede a dispersão dos poluentes. Carros, ônibus e caminhões são responsáveis por 90% da poluição.
Na sexta-feira passada, a cidade enfrentou o dia mais poluído da última quinzena. Os bairros de Congonhas (zona sul) e Paque D.Pedro (centro) entraram em estado de "atenção".
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), 2,5 milhões de carros devem circular pela cidade com a volta às aulas. A previsão é de o trânsito se complicar, principalmente perto das escolas.
O trânsito deve ficar ruim das 7h às 8h, por volta do meio-dia e no final da tarde, horários de entrada e saída das escolas.
Apesar da volta às aulas, o movimento nas estradas ontem foi considerado normal pela Polícia Rodoviária.
No complexo Anchieta-Imigrantes, até as 19h, já haviam voltado para a cidade 103.260 carros. Na sexta-feira e no sábado, desceram para o litoral 101 mil.
Mensalidades
A Associação de Pais e Alunos do Estado de São Paulo (Apaesp) promete entrar na Justiça esta semana contra cerca de 800 escolas particulares em todo Estado.
O objetivo é questionar os preços das mensalidades de novembro do ano passado a fevereiro deste ano, utilizadas como base na conversão para URV (e real). Eles estariam fora da lei 8.170, que regulava seus valores na época.
Segundo o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimento de Ensino do Estado de São Paulo), os preços atuais obedecem a regra fixada na medida provisória 550, em vigor até 11 de agosto.
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