São Paulo, segunda-feira, 1 de agosto de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Tetra calou muita gente, afirma Alemão
MÁRIO MOREIRA
Nos últimos dois anos, ele atuou pelo Atalanta, da Itália. Na temporada 93-94, o time foi rebaixado à segunda divisão local. Ricardo Rogério de Brito, o Alemão, 32, jogou como titular as Copas de 86, no México, e 90, na Itália. Após esta última, devido a um desentendimento com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi vetado para novas convocações. Em entrevista à Folha, Alemão declarou-se "muito feliz" com a conquista do tetracampeonato pelo Brasil. "Calou a boca de todo mundo que nos criticou em 90." Folha - Neste momento da sua carreira, o que representa jogar no São Paulo? Alemão - É sempre importante estar num clube que dá a perspectiva de conquistar títulos. Jogar num time pequeno, como o Atalanta, é difícil. Não que eu estivesse desestimulado na Itália, mas ir para o São Paulo me dá um ânimo novo. Folha - Em que posição você vinha jogando no Atalanta? Alemão - Na cabeça-de-área. Folha - Com que jogadores do São Paulo você já jogou? Alemão - Só com o Muller, na seleção brasileira. Folha - Você conhece a forma de jogar do São Paulo? Alemão - Sim, tenho visto o time pela televisão. Acho que não terei problemas de adaptação. Folha - Aceitaria ser reserva? Alemão - Não estou sendo contratado para ser titular, mas para fazer parte do elenco do São Paulo. O treinador não tem obrigação de me colocar para jogar. Com a experiência e a competência que o Telê tem, nem se pode discutir o que ele decide. Folha - Como você está fisicamente? Alemão - Fora de forma, porque minhas férias estão terminando agora. No momento, não tenho condições de jogar. Folha - Em quanto tempo acredita que estará em forma? Alemão - Geralmente, levo de 15 a 20 dias para adquirir ritmo. Folha - Nas Copas de 86 e 90, você atuou ao lado de vários jogadores que agora se sagraram tetracampeões, como o Branco, o Muller, o Dunga e o Taffarel. Sente-se frustrado por não ter jogado o Mundial dos EUA? Alemão - Não, pelo contrário. Fiquei muito feliz, principalmente pelos jogadores. Foi uma conquista maravilhosa, calou a boca de todo mundo que nos criticou em 90. Texto Anterior: Palhinha acerta novo contrato com São Paulo Próximo Texto: Para técnico, Brasil ainda precisa se aperfeiçoar Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |