São Paulo, terça-feira, 2 de agosto de 1994 |
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BC quer saldo comercial menor
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
Nas palavras de Gustavo Franco, diretor de assuntos internacionais do Banco Central (BC), a política não é "um expediente para coibir a entrada de capital". Franco diz que, desde 1982, a taxa de câmbio foi formada para que o país produzisse enormes saldos comerciais. Naquele momento, o "país não recebia, de forma líquida, capitais do exterior". A situação agora é outra. Franco desenha um cenário em que o superávit vai diminuir pelo crescimento das importações. Franco diz que a pressão dos exportadores já começou, o que, para ele, "é legítimo". Mas para que a cotação do dólar chegue a R$ 1,00, o BC teria de entrar no mercado e comprar dólares. "Com que dinheiro? O imposto vai ser cobrado de quem?", indaga.(JCO) Texto Anterior: Sobram dólares e 'black' despenca Próximo Texto: Emissão chega a R$ 7,367 bi Índice |
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