São Paulo, terça-feira, 2 de agosto de 1994
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Reabastecimento nos boxes deve ser mantido

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
ENVIADO ESPECIAL A HOCKENHEIM

Mesmo com o incêndio ocorrido anteontem na Benetton de Verstappen, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) não pensa em eliminar o reabastecimento durante as corridas.
No GP da Alemanha, domingo, enquanto reabastecia seu carro Verstappen se viu rodeado por labaredas de três metros de altura.
O piloto e quatro mecânicos da Benetton sofreram queimaduras leves e passaram pelo hospital.
Um dos mecânicos continua internado, com intoxicação por causa dos gases tóxicos dos produtos usados para apagar o fogo.
O reabastecimento foi instituído este ano. Os carros largam com menos peso, podendo ser mais velozes durante a prova.
O piloto austríaco Gerhard Berger, da Ferrari, que foi o vencedor do GP da Alemanha, continua a favor do reabastecimento.
Berger é o representante dos pilotos na comissão criada depois da morte de Ayrton Senna para assegurar a segurança dos competidores.
"É lindo ver os carros entrando e saindo dos boxes", disse Berger, sobre o reabastecimento. "Mas vamos ter que analisar o assunto cuidadosamente", completou.
"Se é possível reabastecer um avião a 10.000 m de altura sem problemas, não deve ser difícil reabastecer um carro de corrida", disse Berger.
Ironicamente, o incêndio no carro de Verstappen não foi o único neste domingo. Adrian Fernandez, piloto mexicano da Indy, passou por um apuro parecido, porém menor, nos EUA, durante as 500 milhas de Michigan.

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