São Paulo, quarta-feira, 3 de agosto de 1994
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Leilão de privatização da Embraer é adiado

DA SUCURSAL DO RIO

O leilão de privatização da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), que estava marcado para amanhã, foi adiado para o dia 19.
Além da Embraer, o governo planeja leiloar entre os dias 16 e 19 deste mês mais cinco participações estatais em empresas: Acrinor e Coperbo (dia 16), Ciquine e Polialden (dia 17) e Politeno (dia 18).
A Coperbo é do setor de borracha e as demais são petroquímicas.
Segundo Ricardo Figueiró, chefe de gabinete da Comissão Diretora do programa de privatização, o adiamento do leilão da Embraer foi feito para permitir a conclusão de ajustes prévios na empresa para viabilizar o leilão.
Os ajustes geraram alterações no preço da empresa e no passivo que será herdado pelos compradores.
A comissão previa que o passivo (dívidas da Embraer) ficaria em R$ 215 milhões, mas será de R$ 248 milhões. Com isso, o preço total de venda de 100% do capital da Embraer caiu de R$ 295,3 milhões para R$ 265 milhões.
A parcela a ser oferecida em leilão mudou, caindo de 60% para 55,4%. A diferença foi adquirida pelo BBI (Banco do Brasil de Investimentos) em troca de um crédito que tinha junto à empresa.
O Estado deverá ficar com pelo menos 24,6% da Embraer. Dos outros 20%, metade irá para os empregados da Embraer e metade será ofertada ao público via rede bancária, após o leilão.

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