São Paulo, quarta-feira, 3 de agosto de 1994 |
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Acusado de matar executivo do BC é detido
SILVIA NORONHA
O titular da 5ª DP, delegado Floriano Lemos, afirma não ter dúvida de que o menor detido é o autor do crime ocorrido na portaria do edifício 34 da rua Carlos de Carvalho (centro do Rio). Na delegacia, o adolescente negou ser o autor do assassinato. Ele afirmou que na madrugada de domingo estava em uma festa junina, em Fátima (centro), e que chegou em casa entre 2h e 2h30. Serrano foi assassinado por volta das 2h30 de domingo, com um tiro nas costas, após tentativa de assalto. Dois participantes do crime ainda estão foragidos. Na delegacia, as amigas do ex-diretor do BC, Cirlei Machado, 22, e Maria da Penha, 20, que estavam com ele na hora do crime, disseram ter reconhecido o menor. "Meleca", que faz 16 anos hoje, foi detido na Praça Cruz Vermelha, próxima ao local do crime. Lemos espera para os próximos dias a prisão dos participantes do crime que estão foragidos. Ele pretende ouvir o taxista Edgard dos Santos, que teria visto o crime. Edgard teria sido feito refém pelo menor e mais dois homens, na noite do crime, até a rua onde Serrano foi morto. L.M.F. será encaminhado hoje à DPCA (Divisão de Proteção à Criança e ao Adolescente). Segundo Lemos, L.M.F. tem uma passagem pela polícia, por furto, ocorrida há dois anos. Suzana Teresinha Santos Marx, mãe de L.M.F., não acredita que o filho tenha cometido o crime. "Na minha casa não falta nada", afirmou. Ela não sabe qual é o rendimento mensal da família. Segundo ela, L.M.F. não dorme na rua. "Ele dorme todos os dias em casa". "Meleca" parou de estudar na 2ª série do primeiro grau. Marx contou que é habitual o filho chegar em casa de madrugada, como aconteceu na noite da morte de José Carlos Madeira Serrano. Texto Anterior: Diretor de hospital é assassinado em SP Próximo Texto: Laudo culpa construtora por acidente em Manaus Índice |
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