São Paulo, quarta-feira, 3 de agosto de 1994
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Evento recebe 250 mil pessoas

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois do romance "Brazil", do americano John Updike, e da Copa do Mundo, mais uma vez 1994 põe em jogo a imagem do Brasil no exterior: o país é o tema central ("Schwerpunkthema") da 46ª Feira do Livro de Frankfurt.
Isso significa, na prática, que o pavilhão principal, uma área de 3.000 metros quadrados, será ocupado com exposições e debates sobre o país, organizadas pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).
Além disso, 18 eventos espalhados pela cidade alemã vão ser realizados por brasileiros, muitos em parceria com alemães. São exposições de fotografia e artes plásticas, concertos, peças e filmes. Escritores brasileiros vão a Frankfurt para conferências e mesas-redondas.
Outra consequência de o país ser tema da feira é que editoras vão dar destaque à literatura feita no e sobre o Brasil. A maior editora alemã, a Suhrkamp, por exemplo, planeja publicar 80 títulos, entre lançamentos e relançamentos.
Entre os dias 5 e 10 de outubro, quando a feira realiza o maior volume de negócios literários do mundo, passam pela cidade cerca de 250 mil visitantes, dos quais 30 mil são jornalistas dos mais diversos países. É, portanto, um público de formadores de opinião.
Para ocupar o pavilhão central, a CBL programou uma exposição fotográfica que pretende "mostrar a diversidade cultural do Brasil" (raças, regiões, profissões). Além disso, duas outras farão "fotobiografia" dos escritores Machado de Assis e Guimarães Rosa.
O Brasil é o sétimo país a ser tema da feira. O do ano passado foi o México.

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