São Paulo, quarta-feira, 3 de agosto de 1994
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Washington quer agir na região

FERNANDO CANZIAN
DE NOVA YORK

O Departamento de Estado dos EUA quer aumentar sua atuação na América Latina para controlar a presença de terroristas ligados ao grupo pró-Irã Hizbollah na região.
No caso do atentado à Amia, em Buenos Aires, o FBI já está analisando nos EUA evidências colhidas no local da explosão.
Uma equipe dos EUA, incluindo técnicos que investigaram o atentado ao World Trade Center em fevereiro de 1993, já identificou a ação do Hizbollah.
Anteontem à noite, a coordenadora de operações contraterrorismo do Departamento de Estado, Barbara Bodine, declarou ao Subcomitê de Segurança Internacional do Congresso que os EUA estão "profundamente preocupados com a presença do Hizbollah na América Latina".
"As ações na região demonstram o avanço internacional do terror e sua nova tática de atacar alvos 'leves', escolhidos pelo valor simbólico", disse Bodine.
O Departamento de Estado acredita que o Hizbollah, "agindo sob o nome de Ansarallah", foi responsável também pela explosão de um avião no Panamá que matou 21 pessoas em 19 de julho.
Bodine estabelece uma relação direta entre todos os atentados recentes à ação do Hizbollah, incluindo duas bombas em Londres.

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