São Paulo, quinta-feira, 4 de agosto de 1994
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Cotação de FHC sobe

DA REDAÇÃO

No espaço de cerca de 45 dias, o quadro da sucessão presidencial, que era amplamente favorável ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, passou a uma situação de empate técnico.
Nas pesquisas Datafolha sobre intenção de voto estimulada (isto é, quando o eleitor escolhe seu candidato a partir de um cartão com os nomes de todos os concorrentes), Lula caiu 11 pontos e Fernando Henrique Cardoso subiu 10.
É nas pesquisas sobre expectativa de vitória, no entanto, que a movimentação é maior. Neste tipo de sondagem, o eleitor é convidado a dizer quem ele acha que vai vencer, independentemente de seu voto.
Lula, que tinha maioria absoluta (56%) em meados de junho, cai para 38%. O petista continua, no entanto, a manter vantagem fora da margem de erro técnico das pesquisas, que é de dois pontos.
Na "bolsa de apostas" dos eleitores, Lula caiu 18 pontos e FHC subiu em proporção quase idêntica (17%), impulsionado pelo sucesso do Plano Real.
A crise envolvendo o então candidato a vice de Lula, senador José Paulo Bisol (PSB-RS), também pode ter pesado. Mas os levantamentos do Datafolha indicam o Plano Real como maior motivação do voto em FHC. E de seu favoritismo.

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