São Paulo, quinta-feira, 4 de agosto de 1994 |
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Anúncio de blitz não muda rotina da 'boca' No paralelo é fácil achar 'populares' DA REPORTAGEM LOCAL A operação contra a cobrança de ágio na venda de carros "populares", anunciada pela Receita Federal para "a próxima semana", não foi suficiente para alterar a rotina do mercado paralelo em São Paulo.O "popular" da GM, que custa R$ 7.350 na tabela (mas não é encontrado nas concessionárias Chevrolet), vale no mínimo R$ 10.350 na "boca". No mercado paralelo é fácil encontrar o Gol 1000, da Volkswagen, o Mille Electronic e o Mille ELX, da Fiat. O Gol 1000 e Electronic ficam até 17% mais caros. O ágio do ELX, o "popular" de quatro portas da Fiat, caiu. A versão básica, que sai na tabela por R$ 8.139, pode ser comprada por R$ 9.700 (19%). Mas o preço médio do mercado é R$ 10.000 (ágio de 23%). Na primeira semana de julho, o preço do ELX no paralelo superou 30%. Na rede Fiat, a espera para o carro na tabela é de cerca de 90 dias. Procon O Procon de São Paulo considera positiva a decisão da Receita de agir contra a cobrança de ágio. "A Receita pode, por exemplo, examinar os livros fiscais das empresas", diz Marcelo Sodré, coordenador do órgão. Sodré diz que o Procon está utilizando listas de espera organizadas pelas concessionárias para fiscalizar a entrega dos carros. Essas listas são entregues regularmente por revendedores da GM. Texto Anterior: Vendas de carros caem 9,4% em julho Próximo Texto: Empresários investem US$ 179 mi para abrir 4 outlet centers em SP Índice |
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