São Paulo, quinta-feira, 4 de agosto de 1994 |
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Rainha negou empréstimo para a obra
EDSON FRANCO
Ela ordenou que a verba fosse devolvida com rapidez ao "cofre dos ausentes". Lorena mandou construir pedágios nas extremidades da calçada e resgatou o empréstimo em um ano. Outros problemas anteriores à construção eram o terreno acidentado e o alto índice pluviométrico da região. Para solucioná-los, foram projetados o traçado em ziguezague e a pista com inclinação para o centro, permitindo escoamento de águas. Para coordenar a obra de construção da calçada, Lorena nomeou o engenheiro português João da Costa Ferreira. Lorena queria do engenheiro a experiência que ele havia adquirido como um dos construtores que reergueram Lisboa, destruída pelo terremoto de 1755. A tecnologia empregada na obra –assentamento de pedras– era rara até na Europa. Esse fato é comprovável pelo relato de técnicos europeus contratados por Portugal para a execução de serviços cartográficos. Um deles, o naturalista alemão Daniel Kidder, registrou em seu diário que "igual à calçada do Lorena não há outra em toda a Europa."(EF) Texto Anterior: Calçada do Lorena deve reabrir este mês Próximo Texto: Roteiros de um dia incluem caminhada Índice |
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