São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994
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Procurador afirma que comissão pediu confisco dos bens de Quércia

DA SUCURSAL DO RIO

O procurador Adolpho Lerner, relator do processo da extinta CGI (Comissão Geral de Investigação), disse ontem à Folha que a comissão que investigou Orestes Quércia "se convenceu da existência de enriquecimento ilícito"por parte do atual candidato do PMDB.
Lerner, hoje procurador junto à 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, disse que a CGI propôs ao então presidente Ernesto Geisel (74 a 79) confiscar os bens de Quércia, senador pelo MDB.
Na avaliação do procurador, mesmo após as retificações que fez nas declarações de Imposto de Renda, Quércia não conseguiu justificar a origem de seus bens.
Anteontem, em depoimento à Justiça, o general Luiz Sellmann, vice-presidente da CGI, disse acreditar que a "retenção do processo foi motivada por interesses políticos". Sellmann depôs no processo de difamação que Quércia move contra o diretor responsável do "Jornal da Tarde", Ruy Mesquita.

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