São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994 |
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'Falta estudo' a Lula
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
Não por coincidência, é nestes setores do eleitorado que seu principal adversário, Fernando Henrique, cresceu nas últimas semanas e, em muitos casos, já ultrapassou o petista. Uma das maiores dificuldades do presidenciável do PT para voltar a crescer nas pesquisas é a sua rejeição. Ela cresceu 11 pontos percentuais em dois meses. Era de 22% no fim de maio e passou a 33% no fim de julho, segundo o Datafolha. Na reta final da campanha, Lula vai centrar fogo nos maiores colégios eleitorais: os grandes centros e os Estados mais populosos (São Paulo e Minas). Para ter eficácia em sua estratégia, precisará derrubar a imagem, concentrada nestas regiões, de que não está preparado para ser presidente. 12% dos eleitores do Sul e 11% do Sudeste não votam nele porque "não tem estudo". No Nordeste este índice é de só 4%. 11% do eleitorado das capitais alegam o mesmo motivo para rejeitar Lula, enquanto só 7% mencionam esta razão no interior. Texto Anterior: O MODELO DA CÉDULA Próximo Texto: Lula tem liderança entre "descamisados" Índice |
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