São Paulo, sábado, 6 de agosto de 1994 |
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Petroleiro diz não temer corte nos salários
DA REPORTAGEM LOCAL As ameaças do ministro das Minas e Energia, Alexis Stepanenko, de cortar salários e benefícios de petroleiros que fizerem greve não "assustam", nas palavras de Antonio Carlos Spis, coordenador da Federação Única dos Petroleiros."O governo está fazendo terrorismo e falando em paralisação antes mesmo de a gente começar a negociar com a Petrobrás." A categoria tem data-base em setembro e, segundo Spis, irá à greve se necessário. "Os trabalhadores sabem que têm riscos ao fazer greve, como corte no ponto." Ricardo Berzoini, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, disse que o governo está tentando desestabilizar a campanha salarial unificada dos petroleiros e bancários, que também têm data-base em setembro. "Nunca fizemos greve achando que ia ser fácil. Por isso negociamos até o fim", disse Berzoini. Os bancários querem 116% de reajuste e os petroleiros, 106,32%. No dia 25 as duas categorias fazem marcha unificada, da qual participam outros sindicatos. Texto Anterior: Fiscais param três dias por gratificações Próximo Texto: Ricupero confirma câmbio "estável" até janeiro de 95 Índice |
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