São Paulo, sábado, 6 de agosto de 1994
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Partidos deram apoio unânime à lei do bônus

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Todos os partidos apoiaram a criação do bônus eleitoral no âmbito da legislação eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional em 93, que definiu as regras para as eleições deste ano.
Segundo o relator da matéria, deputado João Almeida (PMDB-BA), o bônus foi criado para preservar a identidade das pessoas físicas e jurídicas que contribuíssem para campanhas.
A preocupação –levantada na época pelo PDT, PSDB, PFL e PPR– era de que a identificação dos doadores das campanhas eleitorais fosse usada futuramente contra os candidatos.
Ou seja, o parlamentar poderia ser acusado de votar a favor de determinadas matérias para defender interesses de empresas das quais recebeu ajuda durante a campanha.
A proposta original de Almeida era de que os cheques doados às campanhas fossem nominais.
O PT defendia que constasse o nome, CGC ou CPF do doador e que os partidos prestassem contas das mensalmente aos Tribunais Regionais Eleitorais .
Para o líder do PT, deputado José Fortunati, o risco será ainda maior se o Congresso aprovar o projeto de lei permitindo dedução das doações no Imposto de Renda, porque tornaria o bônus eleitoral mais atraente.

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