São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994
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Encol gosta de seu dinheiro

<PW:POPUP,2,0.5>LIMA; WAGNER; MCGSS SUSI AISA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Crise é palavra que não existe para a Encol, primeira no ranking de construção civil em 1993, com lucro líquido de US$ 40 milhões e rentabilidade de 20,1%.
A empresa tem em seu porta-fólio 545 empreendimentos em contrução no país - 5,5 milhões de metros quadrados - , em 50 cidades.
Destes, cerca de 90% já foram vendidos. "O mercado tem absorvido bem nossos empreendimentos", afirma o presidente e fundador da Encol, Pedro Paulo de Souza. A empresa tem cerca de 35 mil clientes.
Ele atribui esse desempenho ao custo dos imóveis. "Os preços estão relativamente baixos", diz Souza.
O valor do metro quadrado comercializado pela Encol varia de US$600 a US$ 1,2 mil.
Construção e comercialização em grande escala não são os únicos responsáveis pela rentabilidade da Encol em 93. Segundo Souza, também contribuíram os esforços para aumentar a produtividade e reduzir os custos, além da otimização do capital próprio.
Os negócios da Encol, criada em Brasília há 33 anos, deslancharam após o Plano Cruzado. Foi nessa época também que a empresa começou a investir mais em tecnologia – mais de US$ 15 milhões nos últimos sete anos em tecnologia de novos materiais.
A empresa tem convênios com diversas universidades, como a Universidade São Paulo.
Cerca de 20% dos produtos consumidos pela Encol – como tintas e esquadrias de metal – são produzidos internamente.
Holding de um grupo de 12 empresas, a Encol S/A emprega hoje 12 mil funcionários.

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