São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994 |
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Braspérola investe US$ 65 milhões
DA REPORTAGEM LOCAL Investimentos maciços em tecnologia, produção verticalizada e voltada ao nicho de mercado de tecidos mais caros e sofisticados.Com essa estratégia o grupo Braspérola conseguiu obter a segunda maior rentabilidade do setor têxtil do Folha 300 , de 13,9%. A abertura de mercado não assustou a empresa, que mantém exportações de seus tecidos de linho até para a Coréia e Japão. "Nossos tecidos são mais caros, mas têm uma qualidade superior aos importados do sudeste asiático, que não concorrem no mesmo segmento que nós", afirma Yvah Pacheco Reis, diretor-comercial do grupo Braspérola. Com duas unidades, uma em Vitória (ES) e outra em Recife (PE), a Brásperola faz fiação, tecelagem, acabamento e tinturaria de tecidos de linho e suas misturas. " Os nossos concorrentes importam os fios", afirma Reis. Os investimentos de US$ 65 milhões de 91 a 95 estão permitindo ao grupo ampliar sua produção de tecidos de linho em 40%. Em setembro a empresa passa a fabricar 15 milhões de metros quadrados/ano em tecido de linho puro mais 15 milhões em tecido de linho misturado com outros fios. A Braspérola se prepara também para produzir tecidos sofisticados de algodão - cerca de 6 milhões de metros quadrados/ano. Com esse aumento na produção, a empresa passa a ser responsável por 60% do total da capacidade produtiva de linho no Brasil, estimada em 5.000 toneladas/ano. E pretende aumentar suas exportações de 10% para cerca de 20% do total de linho a ser produzido. Para isso tem como aliada e associada a italiana Solbiati. Texto Anterior: Vulcabrás dá passo à frente Próximo Texto: Bardella prioriza exportação Índice |
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