São Paulo, segunda-feira, 8 de agosto de 1994 |
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Brasileiro dá aulas de futebol a americanos Garotos viajam a Natal (RN) e sonham com a seleção PAULO FRANCISCO
Na semana passada, um outro grupo, de Filadélfia (Pensilvânia), deveria chegar para um novo período de 15 dias de treinamento na cidade. O organizador desse intercâmbio é Miguel de Lima, 53, ex-goleiro do Vasco da Gama, que foi treinador de goleiros no Cosmos de Nova York, na época de Pelé. Segundo Lima, os garotos estão empolgados com o futebol depois da Copa. "Eles têm pouca habilidade, mas são fortes e têm muita vontade de aprender", disse Miguel Lima. Os garotos que foram a Natal jogam em equipes de escolas secundárias. Cada um pagou cerca de US$ 2.000, incluindo passagem aérea e hospedagem, para passar 15 dias na cidade. O treinador do Rising Star ("estrela que sobe"), Mark Stroney, 35, disse que a tendência agora é aumentar o número de jovens que vão praticar o futebol. Para Stroney, o período de treinamento no Brasil só ajuda os garotos a aprimorar a técnica para a prática desse esporte que começa a ganhar espaço entre os jovens norte-americanos. O técnico do Rising Star acha que com a criação da nova Liga Norte-Americana de Futebol, em 95, o esporte tende a crescer no país. "Agora que a Copa do Mundo mostrou que o futebol é um bom negócio os empresários vão investir mais e surgirão muitas equipes", afirmou. O goleiro Jordan Evans, mesmo míope, joga com óculos especiais de plástico. O goleiro-reserva Steve Dressel, 16, considera sua posição "diferente". Steve sonha em chegar à seleção dos EUA e jogar no Mundial da França, em 98. Apesar de jogar no meio-campo, Dan Griffitns, 17, recebeu o apelido de "Tony Meola", goleiro dos EUA, por usar os cabelos presos. Texto Anterior: Máquinas surgiram no começo deste século Próximo Texto: Garotos vão à praia, namoram e levam gols Índice |
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