São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 1994 |
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PSDB já diz temer inchaço
GABRIELA WOLTHERS
"O PSDB vai manter o controle da legenda porque não quer se tornar um novo PMDB", disse ontem o presidente tucano, Pimenta da Veiga. Apesar de desejar uma maioria no Congresso que dê governabilidade ao eventual governo, Pimenta considera que a solução não é uma "filiação em massa" ao PSDB. Pimenta se diz contrário à formação de um superpartido social-democrata e defende que, com a eventual vitória de FHC, seja criado apenas um bloco partidário de apoio ao governo. "Coligação não é fusão", afirmou o tucano. Com isso, PSDB, PFL, PTB, PP e, possivelmente, o PL continuariam a existir e a "manter as suas identidades". Segundo o presidente tucano, o PSDB só deve aceitar a filiação de políticos dissidentes de partidos que não derem um apoio institucional a FHC. Apesar de se negar a citar legendas específicas, ele deixou claro que estava dirigindo seu recado a setores do PMDB, principalmente à dissidência gaúcha, como o senador Pedro Simon e o candidato ao governo Antônio Britto. Mesmo no exemplo do PMDB, Pimenta defende um estudo caso a caso antes de aceitar a filiação. "Quem tem afinidade com o PSDB pode vir", disse o dirigente, "Mas quem tem um perfil diferente e quiser dar o seu apoio a FHC, deve permanecer em seu partido." Maciel O candidato a vice-presidente na chapa de FHC, senador Marco Maciel (PFL-PE), reuniu-se ontem com o governador de Pernambuco, Joaquim Francisco (PFL), e com o candidato do PFL ao governo do Piauí, deputado Átila Lira. Maciel está preparando a agenda da viagem que fará ao Nordeste, a partir do próximo sábado, para reforçar a campanha de FHC na região. Ele vai visitar mais de 20 municípios nordestinos. Texto Anterior: Senador nega envolvimento Próximo Texto: Artistas cobram mais subsídio Índice |
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