São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 1994 |
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Quércia volta a atrair peemedebistas
MÁRIO SIMAS FILHO
"A decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça, que, na sexta-feira, rejeitou acusação de estelionato contra Quércia) nos dá um grande ânimo", disse a deputada Rita Camata (PMDB-ES). Até a semana passada, a deputada evitava declarar apoio ao presidenciável do partido. Na segunda-feira passada, ela esteve no escritório de Quércia em São Paulo. O governador da Paraíba, Cícero Lucena (PMDB), também estava distante da candidatura Quércia até que o STJ recusasse a denúncia do Ministério Público Federal contra o candidato. "Agora, Quércia tem um atestado de idoneidade, e o seu programa de governo é a tradução de esperanças para o povo brasileiro", afirmou Lucena. Os quercistas entendem que as resistências do PMDB à candidatura de Quércia ficarão restritas ao senador Pedro Simon (PMDB-RS) e ao ex-ministro Antônio Britto, candidato do partido ao governo do Rio Grande do Sul. "Esses são meus inimigos e nunca irão me apoiar", disse Quércia. Contudo, o deputado Tarcísio Delgado (PMDB-MG), líder do partido na Câmara, irá tentar uma aproximação com Simon. "Agora não há motivos para Simon não apoiar o candidato do partido", disse Delgado, que vinha tendo participação discreta na campanha quercista. Salário mínimo Ontem, Quércia afirmou que, se eleito, o salário mínimo será superior a R$ 100. Ele não explicou de onde virão os recursos para isso. "Isso a gente resolve", afirmou. "O que não se pode e permitir que um governo conte vantagem por ter instituído um salário de R$ 70", disse Quércia. Texto Anterior: Lei da ótica burla lei eleitoral Próximo Texto: Candidato quer resposta a Lula Índice |
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