São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 1994
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Venezuela mantém fim de garantias

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Congresso da Venezuela manteve ontem a suspensão de garantias constitucionais no país, determinada pelo presidente Rafael Caldera em 27 de junho.
A suspensão havia sido rejeitada pelos parlamentares em 21 de julho, o que forçou o governo a reeditar a proposta.
A medida restringe liberdades políticas, econômicas e individuais. O governo alega que a restrição é necessária para combater a crise econômica no país.
O governo venezuelano assumiu anteontem o controle do Banco da Venezuela, o segundo em volume de depósitos no país.
Foi anunciado também que sete grupos financeiros receberão auxílio governamental.
As medidas são parte de um processo de reforma estrutural no sistema bancário do país.
Dez instituições financeiras passaram ao controle estatal neste ano. O governo garantiu que o banco continuará aberto e clientes poderão movimentar seu dinheiro.
No mês de janeiro, o Banco Latino foi fechado por causa de dívidas e problemas administrativos. Em junho, oito instituições menores sofreram intervenção.
Os bancos voltaram a funcionar graças à liberação de US$ 4,7 bilhões em ajuda estatal.

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