São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994
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Velório de Iberê reúne 300 pessoas

DIONE KUHN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Até as 17h de ontem, mais de 300 pessoas haviam comparecido ao Museu de Artes do Rio Grande do Sul, onde está sendo velado o corpo de Iberê.
O pintor Iberê Camargo, 79, morto na noite de anteontem, não conseguiu concluir uma obra para a qual vinha se dedicando intensamente nos últimos meses, um livro de memórias.
O historiador Décio Freitas, amigo de Iberê, disse que o pintor estava escrevendo "com muita paixão" essa autobiografia.
"Depois que adoeceu e foi obrigado a deixar um pouco de lado a pintura, ele passou a escrever suas memórias", afirmou.
Outro amigo de Iberê, o jornalista Flávio Tavares, contou que na terça-feira pela manhã, nos seus últimos momentos de lucidez, o pintor pediu uma espátula a sua mulher, Maria, para que pudesse retocar o seu último trabalho, "Solidão".
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), que também esteve na manhã de terça-feira com Iberê no hospital, disse considerar o pintor um dos mais reconhecidos artistas brasileiros no mundo.
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sobre Iberê Camargo às págs. 5-1, 5-6 e 5-7

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