São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994 |
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Proposta prevê despesas de R$ 102,11 bi
MÔNICA IZAGUIRRE
Embora a parcela representada pelos títulos ainda não esteja considerada, há uma previsão de que os juros reais produzidos em 1995 por toda a dívida do governo ficarão em R$ 6,05 bilhões. Além da dívida mobiliária, faltam entrar ainda na proposta as despesas feitas com recursos próprios de órgãos federais. O valor final do projeto não deverá chegar perto dos R$ 214,82 bilhões orçados para 1994. Na Lei Orçamentária para 94, ainda tramitando no Congresso, por causa da inflação, os encargos e amortização de dívida representam cerca de R$ 100,88 bilhões. No que se refere às receitas, o esboço preliminar de Orçamento-95 prevê que o Tesouro terá disponível cerca de R$ 110,81 bilhões. Este número já inclui algumas das fontes de receita de aplicação exclusiva no pagamento de dívida mobiliária, justamente a que ainda não entrou no lado das despesas. Na proposta preliminar, a soma das receitas não-financeiras chega a R$ 98,43 bilhões –pouco mais do que os R$ 95,5 efetivamente esperados para 1994. Para não haver déficit, destes R$ 98,43 bilhões terão de sair todo o custeio da máquina, os investimentos, as transferências para Estados e Municípios e ainda os juros reais da dívida pública. No que se refere ao custeio, só as despesas com pessoal são estimadas em R$ 24,17 bilhões para 1995, número próximo do esperado para este ano. Texto Anterior: Empresas recorrem da conversão para o real Próximo Texto: Velório de Iberê reúne 300 pessoas Índice |
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