São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994
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Noites 'étnicas' têm show e comida típica

DA REPORTAGEM LOCAL

Comer bacalhau ao som de fado ou assistir a uma apresentação de dança flamenca enquanto se degusta uma paella são algumas opções que unem a culinária a shows típicos em alguns restaurantes de comida "étnica" em São Paulo.
Vários restaurantes, que servem pratos brasileiros ou de outros países, mantêm apresentações de grupos de canto ou dança típicos paralelas ao serviço de jantar (veja quadro abaixo).
No El Mariachi, especializado na culinária mexicana, duplas de músicos –os mariachis que dão nome ao restaurante– tocam de terça a domingo, a partir das 22h.
Não há cobrança de couvert artístico. Os mariachis costumam cantar clássicos regionais como "Guantanamera", "Jalisco" e "De Colores" entre as mesas do bar/restaurante de Pinheiros.
Para comer, há opções como os nachos (feijão com queijo derretido e molho de tomate, a R$ 4,29) e tacos dourados (tortilhas recheadas com queijo, acompanhadas por salada e carnes, a R$ 4,90).
No Barcelona, de culinária espanhola, as apresentações de dança flamenca acontecem às quartas-feiras, a partir das 21h30.
Entre um número e outro, pode-se experimentar pratos à base de peixes e frutos-do-mar como as parrilhadas (R$ 33,00), paellas (R$ 26,50) e zarzuelas (R$ 26,50).
O luso Portucale, da Vila Olímpia, promove apresentações períodicas de fado durante o jantar. A próxima está programada para o dia 27 de agosto.
Reservas devem ser feitas antecipadamente pelo telefone 828-0930. No cardápio do Portucale, as sugestões são o bacalhau com grão-de-bico (R$ 22,00) e o cozido (R$ 19,00).
No Hungária, os jantares de segunda a sábado –sempre à luz de velas– são embalados por um trio de música cigana (piano, acordeão e violino).
Para comer, pratos tradicionais da culinária húngara, como o goulash de carne com knodel (espécie de nhoque) ou o pato com repolho.
Entre os restaurantes e casas de chá árabes, o Khan El Kalili e o Nefertite promovem regularmente apresentações de dança do ventre.
No Khalili –decorado com pinturas de deuses, mesas baixas e almofadas– os shows acontecem de quinta a domingo, a partir das 18h.
A casa de chá cobra couvert artístico (R$ 3,00), menos às quintas-feiras.
No Nefertite –que além de casa de chá, mantém um restaurante de culinária egípcia– o couvert também sai a R$ 3,00 para shows de quinta a domingo, a partir das 19h.
Entre as opções nacionais, o Andrade (r. Arthur de Azevedo, 874, Sumaré, tel.64-8644) e o Recanto Goiano (r. Rocha, 112, Bexiga, tel.284-2606) promovem shows, respectivamente, de repentistas e de música sertaneja.

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