São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994
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BMS investe em treinamento

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Mais do que aumentar a receita, a BMS - Belgo Mineira Sistemas Ltda., preocupou-se no ano passado em preparar a empresa para uma nova fase.
Seus gastos com treinamento foram de US$ 490 mil, 200% a mais do que o valor desembolsado ao longo de 1992.
O PES - Programa de Excelência em Serviços consumiu a maior parte do investimento.
A fatia menor foi aplicada na preparação dos funcionários para o mercado em que a companhia passa a atuar: venda de equipamentos e programas de computador.
O treinamento foi parte do programa de qualidade total do grupo Belgo Mineira com vistas a obter o certificado ISO 9.000.
No projeto, só na BMS, foram 8.000 horas para treinar 243 pessoas, de janeiro a julho de 1993.
No período, a empresa também concluiu seu planejamento estratégico para os próximos anos, redefinindo suas áreas de atuação.
Às suas atividades de birô de processamento de dados, o maior de Minas Gerais e o sexto do país, somou no final de 1993 a atuação no mercado de sistemas abertos através da venda de micros, estações Risc e software.
Também passa a oferecer serviços de planejamento de sistemas de informação, instalação, treinamento, assistência técnica e consultoria em redes locais.
"Com a evolução da tecnologia, sentimos que era o momento de redirecionarmos nossa experiência para uma nova fatia do mercado", explica Jader Cesar de Andrade, diretor-presidente da empresa.
A BMS foi criada em 1984 para prestar serviços de informática ao grupo, com uma estrutura baseada em computadores de grande porte.
A Belgo Mineira responde hoje por 30% do faturamento da BMS. Com as novas atividades, a receita deve crescer 20%, diz o diretor.
Os serviços de processamento de dados responderão por 75% do faturamento estimado, enquanto as operações de venda e consultoria ficarão com os outros 25%.
Outra meta é fortalecer a presença no mercado paulista a partir do próximo ano.
Na capital paulista, a BMS conta com uma filial há cerca de quatro anos, onde mantém um centro de processamento de dados para realizar trabalhos de birô. A idéia é oferecer em São Paulo os mesmos serviços realizados em Minas.

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