São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994 |
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Contato com central garante o atendimento
CARLOS KAUFFMANN
O procedimento só pode ser dispensado se não houver condições físicas (inconsciência, por exemplo) ou técnicas (falta de aparelhos) no momento da ocorrência. Mesmo nessa hipótese, é necessário entrar em contato com a central o mais rapidamente possível, sob pena de perder os benefícios do plano. As ligações telefônicas podem ser realizadas a cobrar ou, quando isso não for possível, diretamente (o cartão paga a ligação depois). Um problema de comunicação não permitiu que Lorice D. (ela pede que não seja citado o sobrenome), 67, pudesse utilizar o cartão de assistência que adquiriu em 93 para uma viagem aos EUA. Lorice estava num hotel da Disney World, na Flórida. Sentiu dores nas costas e resolveu pedir a ajuda da recepção para entrar em contato com a central do cartão. "O funcionário recusou o pedido e disse que o atendimento deveria ser feito só pelo corpo médico do parque", disse. Com medo do preço do serviço, Lorice acabou recorrendo à uma afilhada médica, que a acompanhava na viagem. Na volta, informada do que ocorreu na viagem, a agência de turismo que havia vendido o cartão de assistência conseguiu para a cliente o reembolso integral do valor pago por ela pelo cartão. Apesar das restrições contratuais que podem confundir quem possui um cartão de assistência, o serviço não tem sido alvo de queixas de consumidores. O Procon (Coordenadoria de Proteção e defesa do Consumidor) não atendeu neste ano nenhuma queixa esse respeito. Em 93, o órgão acolheu duas reclamações. Uma delas foi resolvida por acordo e a outra ainda está pendente. O Conselho Regional de Medicina (AMB) em São Paulo também não registrou queixas relativas a cartões.(CK) Texto Anterior: Cartão de assistência exige boa pesquisa Próximo Texto: Cartão internacional cobre emergências Índice |
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