São Paulo, quinta-feira, 11 de agosto de 1994
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Atendimento no exterior estoura orçamento

FERNANDO CANZIAN; CARLOS EDUARDO LINS E SILVA; ANDRÉ LAHÓZ; SÉRGIO MALBERGIER
DA REDAÇÃO

Problemas de saúde no exterior fatalmente pesam no bolso do turista que viaja sem qualquer cobertura internacional.
No Primeiro Mundo, para alguém ser atendido em um hospital público não é preciso fazer depósitos ou provar que tem dinheiro para pagar as despesas. A conta vem depois e costuma ser salgada.
Em Nova York, nenhuma boa clínica cobra menos de US$ 70 por consulta.
Tratar uma torção no tornozelo ou uma dor de dente mais grave pode custar até US$ 150, sem incluir radiografias.
Quem estiver em Washington não gastará menos que US$ 60 para ir ao médico, mesmo que seja só para pedir uma receita.
A consulta inicial num especialista famoso pode chegar a US$ 250. Dentistas também cobram caro. Uma simples obturação não custará menos que US$ 180.
Em Paris, deve-se buscar hospitais públicos. Apesar da possível espera, o atendimento costuma ser bom. A hospitalização é cara. Um dia de hospital custa US$ 420. Já os preços da consulta em clínico geral variam de US$ 20 a US$ 35.
No Reino Unido, a visita ao médico está na faixa dos US$ 20; ao dentista, cerca de US$ 40.
Colaboraram
FERNANDO CANZIAN, de Nova York
CARLOS EDUARDO LINS E SILVA, de Washington
ANDRÉ LAHÓZ, de Paris e
SÉRGIO MALBERGIER, de Londres.

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